mais estranho que a ficção é a edição temática do Circuito de Literatura e Cafés sobre jornalismo investigativo. de fundamental importância, combatido por muitos e enfrentando diversas crises, o jornalismo investigativo tem se visto sob ataque nos últimos anos. para conversar sobre seus desafios e apresentar iniciativas promissoras no Brasil, jornalistas de iniciativas premiadas e inovadoras participaram do Clic. mantendo o vínculo com o café, mesmo no contexto online, produzimos uma série em vídeo de receitas de drinks com café. as receitas foram executadas pelas baristas Rafa Rodrigues e Ju Fortes Reis e publicadas no Youtube e Instagram, além de serem disponibilizadas para compartilhamento no WhatsApp.
Participantes
Moriti Neto, co-fundador do O Joio e o Trigo, plataforma que envolve site e podcast focada em “jornalismo investigativo sobre alimentação, saúde e poder”, conforme descrição dos próprios. Moriti é jornalista e professor universitário. foi editor do site da Rede Brasil Atual, repórter e colunista da Revista Fórum e repórter da revista Caros Amigos. foi repórter e colunista do blog Nota de Rodapé, coletivo que venceu o prêmio Top Blog Brasil de 2012. como professor, coordenou o projeto editorial do jornal laboratório Matéria-Prima, do curso de Jornalismo da FAAT, que, em edição especial sobre recursos hídricos publicada no ano de 2013, recebeu quatro premiações no Prêmio Yara de Comunicação, que celebrou os 20 anos do Comitê PCJ.
Joana Suarez é repórter investigativa focada em direitos humanos, questões de gênero, socioambientais, saúde, bioética e educação. atualmente é gerente de jornalismo na Revista AzMina, um instituto de tecnologia e informação contra o machismo. Joana também fundou a Redação Virtual, que reúne mais de 300 jornalistas de todas as partes do país, que fizeram a oficina para repórteres freelancers e jornalismo independente. em 2021, foi selecionada em dois editais internacionais de suporte e mentoria: o Feminist Journalist Project da AWID (Association for Women’s Rights in Development) – o programa reúne 15 jornalistas feministas ao redor do mundo – e o Professional ECA / Fellow da International Center For Journalists (ICFJ) – A Digital Path to Entrepreneurship and Innovation for Latin America – Programa de empreendedorismo e inovação para jornalistas da América Latina.
Jessica Almeida e Vinicius Luiz são os criadores do Pelo Avesso, um podcast de “histórias sobre a História do Brasil” e que em sua primeira temporada aborda a eugenia no Brasil. Jessica é jornalista e faz mestrado em Comunicação Social na UFMG, onde pesquisa podcasts. é repórter do jornal O Tempo e apresentadora do podcast Tempo Hábil. Vinicius é jornalista e faz especialização em Comunicação Pública da Ciência na UFMG. foi editor e apresentador na Rádio UFMG Educativa.
Maurício Angelo é jornalista e professor, fundador do Observatório da Mineração, maior centro de jornalismo investigativo focado no setor extrativo e ativo desde 2015. repórter com centenas de matérias publicadas na mídia brasileira e internacional (Reuters, The Intercept Brasil, Pulitzer Center, Folha de S. Paulo e outros). eleito um dos três jornalistas mais relevantes do Brasil no setor de Mineração, Metalurgia e Siderurgia pelo Prêmio Especialistas de 2021 e vencedor do Prêmio de Excelência Jornalística da Sociedade Interamericana de Imprensa (2019), Maurício é especializado em questões relacionadas à mineração, Amazônia, cerrado, direitos humanos, lobby e crise climática.
Raquel Baster é jornalista e educadora popular. é uma das produtoras e apresentadoras do podcast Cirandeiras, sobre mulheres e suas lutas em cada canto do Brasil.
Carlos Andrei Siquara é jornalista e foi repórter de cultura do jornal O Tempo. é graduado em Letras e mestrando em Estudos Literários na UFMG.
Clara Costa é jornalista, editora de som de podcasts e mestra em Comunicação Social. trabalha desde 2012 com produção e edição sonora no Laboratório de Áudio da Faculdade de Comunicação e Artes da Puc Minas.
Isis Medeiros é fotógrafa e documentarista, autora do livro 15:30, sobre os impactos ambientais e sociais do rompimento da Barragem do Fundão em 2015. é fundadora do projeto Mulheres Cabulosas da HIstória eco-fundadora do grupo nacional Fotografia pela Democracia.
realização / quente
idealização e programação visual / Marcelo Santiago